"A Selva" e "A Bagaceira": práxis artística e discurso social

Ano
2001
Autor
SILVEIRA, Francisca Amélia da
Grau
Doutorado
Orientador
ABDALA JÚNIOR, Benjamin
Páginas
239
Resumo
Na linha de pesquisa que se volta para a revisão do passado, foram escolhidos dois romances significativos da década de 1930, considerados romances-marcos tanto na Literatura Portuguesa quanto na Brasileira: A Selva, de Ferreira de Castro e A Bagaceira, de José Américo de Almeida. O acervo crítico sobre ambos os romances divide-se em suas definições, ora apontando-os como romances naturalistas ou neo-naturalistas, principalmente no caso de Ferreira de Castro, ou precursores do moderno romance regionalista, no caso de José Américo. Conclui que os romances em questão apresentam semelhanças com o convencional naturalista, mas dele se afastam ao denunciarem o injusto sistema social fundamentado no poder absoluto dos donos da terra que estava presente no Brasil no final do século XIX e início do século XX. Neste aspecto, José Américo aborda a questão mais diretamente relacionada às bases do sistema social.
Tombo
5283N
Volumes
1
Departamento
Letras Clássicas e Vernáculas
Programa
Estudos Comparados de Literaturas de Língua Portuguesa
Unidade USP
Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas