O Cortiço, de Aluísio Azevedo: estabelecimento de texto em edição crítica e parte da fortuna crítica

Ano
1998
Autor
CRUZ, Laura Camilo dos Santos
Grau
Mestrado
Orientador
FACIOLI, Valentim Aparecido
Páginas
391
Resumo
Este trabalho dedica-se fundamentalmente ao estabelecimento do texto em edição crítica de O Cortiço, de Aluísio Azevedo; romance cuja primeira edição ocorreu em 1890 e que em mais de cem anos de existência, contando com mais de 50 edições (inclusive em língua inglesa, tcheca e polonesa), não mereceu até hoje um tratamento neste sentido. Acresce-se aqui, à edição, parte da fortuna crítica que estava praticamente inacessível aos interessados pela obra do autor naturalista. Tem-se em vista, portanto, um trabalho rigoroso de base, cuja pesquisa circunstanciada e minuciosa empreedendida, esperamos vir a resultar em material de apoio - tanto no que diz respeito ao estabelecimento do texto quanto à fortuna quase desconhecida da obra -a leitores e analistas críticos da literatura de Aluísio Azevedo. Na primeira parte do trabalho, o estabelecimento do texto propriamente dito - que virá acompanhado do suporte crítico, em notas de rodapé - é precedido pela Introdução Crítico-Filológica em que se encontram todas as prerrogativas concernentes: às etapas da pesquisa; à ;linha de trabalho adotada; ao histórico editorial da obra constando todas as edições localizadas; à escolha do material que veio a ser cotejado; às características das edições examinadas, às decisões tomadas nos casos específicos; aos eventos lingüisticos e gramaticais observados sob comparação, acompanhados de exemplos e comentários. Na Segunda parte estão reproduzidos artigos, publicados em periódicos, sobre o romance à epoca em que a obra foi lançada. Material que permaneceu, até agora, disperso e disponível apenas em suas fontes primárias, de difícil acesso aos que se interessam pelo estudo e análise da obra e de seu autor.
Tombo
4220N
Volumes
1
Departamento
Letras Clássicas e Vernáculas
Unidade USP
Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas