Vivências e formas de violência: mulheres de classes subalternas no Rio de Janeiro, 1890-1920

Estuda a criminalidade feminina no Rio de Janeiro, de 1890 a 1920, recuperando a história das mulheres dos segmentos populares que predominaram nos processos criminais, principal fonte de pesquisa. Analisa, através do sistema de amostragem, a visão das mulheres pobres, em sua maioria moradoras dos cortiços e de outras habitações coletivas, que exercem atividades do setor terciário, as tarefas menos remuneradas. Demonstra que o Código Penal, o complexo judiciário e a ação policial são recursos do sistema vigente no sentido de disciplinar, controlar e estabelecer normas sobre as mulheres da classe trabalhadora, levando-as a assumir as posturas estabelecidas de acordo com a nova ordem burguesa.